segunda-feira, julho 14, 2008

Opa!


Viajei a capital cearense (já faz um tempo). Fortaleza ainda continua interessante, mas mais distante para mim, se mostra resistente as interferências populares, como se eu pudesse somente observá-la, nada mais. "Que beleza", mas exitei várias vezes para que eu pudesse ser dela e ela de mim, mas interferências que se diziam maiores que eu, me impedia. Que infortuno. Mas restou a lembrança do "encantar" - a praia, a cidade, a arte. Mas é bom ficar lá mesmo, intocada e sem comparações imprecisas.

Não deixa morrer

É bom não deixar morrer! Já se faz três meses que esse mundo aqui não se move, não acompanha a caida do bêbado... mas que sábio bêbado é esse que não se atreve a cair? É sim, não digo mais desculpas apenas, agora digo verdade, e é verdade: estou trabalhando, na verdade, que coincidência, abandonei meu quarto cybernético quando me juntei aquele que se orgulham por ter emprego, aquele que se acham superiores por isso, mas não porque trabalham, mas porque sofrem, mas lutam pra não sofrer. Mas que contraditório?

É assim: você se sente A pessoa que se mata de trabalhar, tem que pagar as contas que afinal aumentaram porque você ganha mais e sente inconcientemente vontade de gastar mais -incrivel! Mas vamos ao ponto, na realidade você tem que mostrar para todos que você gosta de trabalhar, mas para todos valorizarem isso você tem que insinuar um martírio, uma espécie de "que quanto mais se sofre, mais se ganha respeito"! Isso é uma espécie de fingimento que qualquer um tem o direito de ter, não deixa de ser despresível ao meu ver, coisa de coitadinho, mas ainda assim, um direito. Mas e quando esse direito se transforma em motivos de se sentir superior aqueles que não trabalham ou aqueles que não se sente martirizados?

Bom, eu não me sinto martirizado, e sofro com esse complexo de superioridade que essas pessoas inventam! Mas que santa Bruxaria....

porque a cabeça humana é tão miserável!?