quarta-feira, março 28, 2007

Já está entardecendo. (Um conto para relaxar)



Now...

Grande Nariz: - Já lhe disse, "tenho uma história a contar, agora", mais necessariamente um conto antigo. É a história de um hipopótamo que...

Nariz de Toupeira: - Não, não... descordo completamente!

Grande Nariz: - Cale a matraca, deixe-me contar meu conto, já não ouvimos os seus lamentos?

Nariz de Toupeira: - Não são lamentos anomalia nasal, são pensamentos filosóficos.

Cisco no Olho: - Grande Viadagem!

Nariz de Toupeira: - Lave sua boca, eterno incômodo.

Cisco no Olho: - Quer lavar para mim? Esqueci meu lenço de assuar nariz em casa!

Nariz de Toupeira: - Palhaço! Vem cá que te darei uma surra.

Leo, Dom Pedro: - Paix mes amis. Paix! Mais uma vez essa mesma discussão? Não se cansam?

Abóbada Palatina: - Chega! Deixe que conte o conto. Quero dormir.

Nariz de Toupeira: - Certo.

Grade Nariz: - Como tinha falando antes... Falo sobre um hipopótamo que...

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O Conto do Hipopótamo

Primeiro ato


Em um tempo remoto onde os deuses ainda se escondiam pelas poeiras e neblinas, havia lagos isolados no centro do continente da pele negra. Exatamente no centro existiam nessa época, colônias de hipopótamos que desenvolveram entradas subaquáticas de lago para lago, de rio para rio. Em um dos tantos lagos com tantas tribos de hipopótamos, existiu um cujo sua superfície, que dividindo límpida o quente, da estrela maior, e o frio, do lençol aquático, repousava grandiosamente um único hipopótamo detentor de uma mágoa “hipopotômica”.

Tristonho Hipopótamo nesse mundo só tinha um amigo, e por sua vez um amigo aproveitador. Não gostava de adentrar as preocupações eternas das conversas dos seus semelhantes, o hipopótamo se isolava como semelhantemente, cada vez mais, o coração do seu lago diante da “constelação” de lagos que existia.

O pica-boi, seu amigo, descia rasante para mais um dia de comilanças à custa do Hipopótamo.
Ele descia, mas quando se aproximava, interessantemente, cai docemente na boca do Hipopótamo, que por sua vez abri-lo-ão de tal forma formidável.
E esse pica-boi, pássaro comilão, incrivelmente e embasbacadamente surte surpresas fabulosas quando o encontramos possuidor de uma estatura diferente do que achamos hoje. Ele era enorme. Talvez arriscasse a dizer que ele era maior que o próprio Hipopótamo. Suas pernas sendo longíssimas e suas asas peludas contendo somente, vergonhosamente, a cabeça pequena com um extremamente longo bico cujo utilizado para a manobra alimentar.

Durante a aproximação do pica-boi, poderemos pensar e não conseguiremos achar como o Hipopótamo agüentaria o peso do bichão. Ora essa. Mas e se eu vos disser que o mais impressionante não é o fato do Hipopótamo agüentar o peso, mas sim, o fato de ele abrir sua boca exageradamente e incansavelmente a ponto de distorce-se como um grande músculo elástico sem igual. Acreditariam? Pois bem, é melhor que acreditem, porque isso é mais que normal para um hipopótamo dessa época.

- Então o velho pica-boi vem a mim para mais um dia de banquete. Aproveite seu aproveitador. - Diz o Hipopótamo em sua eterna mágoa.

Explica assim o pica-boi: - Ora deixe de conversa, sabes que você precisa disso tanto quanto eu. Somo um só nesse momento, se não fosse por mim apodreceria então suas presas e não terias como se alimentar.

- Mas poderia você pelo menos me contar suas histórias, dizer como é voar. Poderíamos ser mais amigos, sabia?

- Amigos? Não, você deve está confundindo. Não somos amigos, não venho aqui para conversas e sim para comer.

- Mas me diga pelo menos algumas gentilezas. - Fala em um tom carente o Hipopótamo.

- Gentilezas? Era você quem deveria agradecer, você fica só aqui parado meu caro. Os rinocerontes, os búfalos, as girafas e os outros não reclamam de jeito nenhum, seu gordão.

- Pois não quero sua ajuda, parasita. - Põe fim à conversa o Hipopótamo fechando a bocarra tendo ao pica-boi a única alternativa de se esquivar e voar para longe xingando o também enfurecido Hipopótamo. “Não volto nunca mais” disse o pica-boi. "Não preciso de você seu bicudo", resmungou para a si o Hipopótamo.
... continua

Pulp Fiction (dancing part)

Clássico, clássico, clássico!

Pulp Fiction (legendado)

Esse é o início do sensacional filme Pulp Fiction, do Roteirista e diretor Quentin Tarantino!

Assistam até o fim. Vale a pena.

sábado, março 24, 2007

Qual é o real tamanho das coisas?


obs: Quadro de Amilcar de Castro, artísta mineiro (1920 - 2002)



- Qual é o real tamanho das coisas?





























































































































































































































Não sei.







Autoria: Nariz de Toupeira

quinta-feira, março 22, 2007

terça-feira, março 06, 2007

Déjà Vu

obs: foto tirado da pagina http://www.nettels.de/Ausstellungen/Ausstellung_Kloes/Ausstellung_Kloes_Bilder_06.htm
Quadro: Deja vu "Radierung"


“Aaaaaa!! Déjà vu!”
Calma. Teve um déjà vu? Engraçado não é? ...
Sabe no que eu gosto de acreditar o que seja estes tais de déjà vu? Pois é, eu acho que estou ficando louco com meus excessos de razão repentina. Eu acho que até minha razão tenta controlar e mecanizar todos e tudo que conhece. Aquela velha historia de querer dá explicação para tudo. Mas como ia dizendo, déjà vu é uma sensação engraçada, mas eu gosto de acreditar que são passagens importantes que revelam, se você prestar bastante atenção nelas, algumas coisas que explicariam tudo que você vive. Detalhes que se você no momento, déjà vu, se centrar e se indagar, você pode descobrir muito sobre seu inconsciente. E olha que um passo em direção a compreensão do inconsciente é um passo para desenvolver habilidades além das limitações físicas e psíquicas que o homem se enquadra. Interessante, não é? É uma coisa de louco mesmo déjà vu, seria o surrealismo de Deus fora do mundo dos sonhos? Bom, aproveitando essa ultima pergunta entramos no espaço espiritual da coisa filosófica que tento propor. Metafísica! Pois o déjà vu nada mais é que você ou “alguém”, como veremos posteriormente, revelando para você mesmo aquilo que você ou “alguém” já tinha insinuado para você mesmo. Entenda, deixe me explicar essa ultima parte. O sonho lhe vem uma data época da sua vida. Você não a percebe e muito menos a encaixa nos parâmetros em que vive. O momento déjà vu é uma revelação desse sonho que você só poderá associar quando realmente presenciado em uma passagem psicodélica da vida. Perceba. O sonho revelou algo antes mesmo de acontece, cujo você só terá certeza quando realmente vivenciar a situação-momento. Metafísica! Repito e me lembro. Não se esqueça disso. A parte espiritual da coisa filosófica está quando quero dizer que existe “alguém” ou o individuo (porque nossa mente não é autônoma nem de nós mesmo) que usufrui dos sonhos e tenta avisar nós de algum fato contido no déjà vu, fato esse que desvendaria algo de conhecimento oculto.
Há o contraponto onde eu mesmo desvendei e quero, nisso, propor mais reflexão. O contraponto destruiria toda a reflexão anterior porque ela insinuaria, como um bom contraponto, que o déjà vu seria somente sua mente “simpatizando” com aquele momento, por motivos duvidosos. Mas o argumento fundamental desse contraponto seria dizer que não há provas que você tenha visto nós sonhos a mesma cena que viu no déjà vu, pois no déjà vu você só tem a sensação, mas não sabe quando sonhou aquilo e muito menos se lembra por que. O déjà vu é muito duvidoso, no modo mais amplo ao detalhista particular.


de Nariz de Toupeira