Houve um homem, um dia, que engolia labaredas de sonhos e que mergulhava em copos profundos de incertezas e emoções mundanas. Era o início, quantas vezes ele não se pegou remoendo detritos, ácidos, soluções que se misturavam com doces nuvens e fábulas comestíveis.
Ele amadurece as incertezas da certeza de viver, e que incertezas adoráveis, pois sabes muito bem que elas fazem parte de seu ser.
E que soluções-canetas que pintam com de violeta, com sangue, o destino imensurável. E assim, a vida rasgada em outras vidas, o pulo para a morte de outras mortes, resultando na queda-renascença das mais feridas.
Renascido todo e sempre, me calo camaleão, reviro-me em fênix ornamentais, imaculadas sentinelas, sempre à cores abertas, não me defino, às vezes retrocedo, fantasio, esboço evoluções e desenvoluções. Para rasgar a vida, pular para morte e dançar renascido.
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Da queda
A amada manda deitar,
para não me preocupar
tomei calmantes.
Mas que inebriante
a vida vista de baixo,
Ela caiu, e eu esperava
uma solução fácil.
Era como cuidar de mim mesmo
mas era outra.
Mandei amada deitar,
mas não precisava de tanto,
ou me precisava?
Procurei calmantes.
Ela caiu, falou
e eu soluçava.
Procurei calmantes
para me achar,
Mas não achava ela,
nunca mais vou achar.
P L Magalhães
terça-feira, outubro 21, 2008
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Um comentário:
Um mistério, Sr. Pedro Leonardo!
Um Sr. Mistério da alma criativa e inventiva, cheias de arte. Nunca constante. Ou constante no amor, amor pelo que pede sua alma.
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