segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Pensamentos confusos (ainda sobre o sonho)


Quadro de Vladimir Kush - "Fauna in La Mancha"


A mala está aberta meu filho pode entrar. Pegue um canivete e comece a rezar, as juras de amor são de se importar porque se morto fosse a alma da ilusão não caberia mais sermão. A toa das necessidades eu estaria se morte matada eu sobreviveria e apunhalaria com aquele mesmo canivete a serpente que via e ia. Pulei e cai varias vezes, ou seria o contrario? Só sei que retornei do mar encantado da fruta que bebi com ela. Aquela fruta sem polpa, aquela fruta recheada de álcool e ácidos que me levarão pra a exatidão que preciso para apunhalar aquela mesma mala que meu filho se escondeu, sem eu pedir. Porque ele se escondeu lá? Quem pediu? Calma, eu sonhei com isso uma vez, sonhei que as sentinelas iriam comer o que é de bom do canivete e abriria leques que só a mente de um deus pensaria. Pense ai. Eu estou no sonho e pedi para meu filho se esconder, mas na verdade fui eu quem se escondeu e perdi meu canivete. O que? O canivete? Sim, esqueci fora da mala. O canivete era da serpente, e ela usa sua ferramenta afiada e brilha, brilha, brilha o brilho do cair e então caio, transpassado e mordido pelo meu filho.


by Grande Nariz

4 comentários:

Francisco Fernandes disse...

Entendi nada....

Letícia Lopes disse...

Faço minhas as palavras do xycaum! :)
Mas se foi sobre o teu sonho até entendo (entendo sem entender, que isso fique claro). Nunca entendo nada dos meus! =D
HEhehe

Anônimo disse...

Não é um texto, mas sim pura poesia :)

Coisas surrealistas... ein??
São para serem entendidas ou sentidas?? Ou será, contempladas?? (:

Jules disse...

eu acho q nunca tevi sonhos tão loucos assim...
se bem q eu nem sonho mt..ou não lembro q sonhei..ainda n descobri.
obrigada pela visita no meu blog!
e bju pa vc tbm!
;*