quinta-feira, janeiro 17, 2008

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Ela olhou pra mim e me disse que queria descobrir porque eu a amava tanto e ela não. E também tentei descobri porque ela me amava tanto e eu não. Mas por ultimo, eu amo ela e ela me ama... será que tudo vai continuar assim?

Quem sabe a sorte, quem sabe o acaso fez um doce de dendê pra vender no mercado e acabou nas mãos de um pobre rico, um rico pobre. Perdeu sua significância.

Mas ela ainda me olha "por você me ama? Isso é sublime", como sublime e como nojento.

Sabe, eu poderia ter terminado tudo ali mesmo, porque prosseguir com esse shows de pena? Pena é óbvio... não machuca... como leve... ela somente cai em cima da ferida... somente cai, deixa incomodar... não doe... por alguns segundos, depois não sinto nada... mas aquela pena.. pena maldita, caiu e não quer sair, já estou cansado, incomodado por demais! Ela não doe, poderia doer, seria melhor se doesse... mas não doe.. apenas... incomoda. INCOMODA!!



Nossa mãe...




Aí ela voou, alto, as vezes baixo. Ele nem sabe como voar ainda. Mas tentou. Naquela ferida que tinha descoberto, como poderia ser feliz como nunca ficou, foi crescendo, e parecia que não tinha outra. Mas tinha outra. E como falar disso?

É tão facil falar... esqueci... mas será que restou algo? Não, não. Restou, e nem foi substituido. Apenas mudado, não é mais peso determinante, é visto como um acréscimo. Na minha alma.

Eu te amo...



Eu amo ela e você e você e você e você...

e principalmente você



companheira...


Eu amo você até quando durar, até quando você não souber mais o que quer, ou apenas quando você for para longe. Ainda não percebi... será que percebi agora?

o que passamos e o que vamos passar, nada é complicado, explicitamos tudo que pensamos e nada nos reprime, não censuramos ninguém. Mas cada olhar seu, cada olhar meu, cada entre-olhares nossos. Tem algo que eu não posso descrever, as vezes apenas olho e não penso nada, só quero olhar. E não percebo tanto que é tão grande assim, e que você sente o mesmo, e sinto tudo isso.


se lembra...


se lembra quando estudavamos e observavamos como nós nos acrecentamos? E agora vejo que somos cada vez mais um e ainda acrescentado muitas coisas... mas me sinto mais seu... e você mais minha. Nada de posse.. somente liberdade de podemos nos garantir e nos entregar.


À você não esqueci ainda, lembro sempre... mesmo não falando comigo como antes, é engraçado, como eu ia te perdendo, perdendo a amizade, perdendo tudo. Como fui...


fui seu pior, concerteza... e ainda estava aí pra mim...

você não quer desculpas, mais desculpas... se você discontasse tudo que fiz com você.


Ai meu deus.. não se faz isso...


minhas palavras dispersas ainda mostra imaturidade diante de você... Meus poemas se alegraram quando te tinhas...


Sabe, tenho medo, medo de dizer que você ainda está no meu coração, mas que não na minha mente. Você queria algo que eu não podia dar mas queria dar. Não é hora para julgar razão e coração, quem fica com a faca mais afiada arranca o boi a uma lapada. E assim ela deita de noite, com o beijo dos pretendentes, e amores que vem e vão, mas que.. será que pensa em mim? Não queria ser pretencioso, nunca quis... mas é uma pergunta louvável, porque eu sim.


- há, sempre se achando. Esse artista incompreensivo!


Por mais das minhas brincadeiras, papeis voando pela sala, que saem da minha boca... batem na professorinhas. Por mais da minha falta de seriedade, que até me encomoda. Eu não sou pretencioso, eu não vou julgar ninguem. Não vou ficar me achando como se eu estivesse, em mim mesmo, ao leu. Eu estou achado, e sei bem do que quero. Nenhum elogio me faz mudar, ainda mais, eu esqueço sempre mesmo o que você falou aquele dia...


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Feliz

Das janelas perceptivas
ilusões vividas..
e bêbadas realidades
ilusões mais que verdadeiramente
reais...

Brindemos borbulhas
derramamentos suavemente nuas
rítmica dançar dos copos

Ah! se eu encontro
deixa o véu a ponto
de me sentir deslocado.
"Minha" felicidade é minha
e por isso deito com minha confusão

Se desejo feliz
é pra ser só meu
por que minha feliz-cidade
não é você que o faz
só eu




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Ha! sempre as janelas virtuais me levam coisas novas, como elas te trouxe pra mim, era tão incrivel, mas olhava, isso tudo e só tem 15 anos... idade não é nada, e é ao mesmo tempo. Não sai das amarras que fizeram pra mim, aquela velha aranha, nunca apanhou e parece imortal, parece alada, onipresente.

Mas não precisa entender... vamos deixar assim sem comparações imprecisas...


Na minha vida, como de muita gente é, sempre se precisou de arvores para se cuidar, e para dar de presente sementes. Alguns engenhosos sempre procuravam cuidar de arvores enormes, outros muitos, não se importavam com arvores nenhuma, queriam as rastejante, no maximo, as que cresciam pra dentro da terra. Eu e meu conflitos calmos, almejavamos arvores nem tão grande, nem tão pequenas, mas fixas e resistentes. Mas algumas que pareciam feitas de aço, sempre dava um jeito de despencar, e fugindo um pouco a regra, não é quanto maior, maior o tombo, e sim, quanto mais pesado maior o tombo!! Parece meio óbvio? Mas a vida é um pouco assim, só parece. Mas não é.



Leo Magalhães


Um comentário:

Aline Santiago disse...

vc pensa em alguem quando escreve?